Litoral Norte: Ocupação antrópica e Problemas de Ordenamento
Postado por Pedro Mota.

Apesar da “insignificância” do tamanho da Terra em relação ao resto do Universo, ela é um planeta único, o mais interessante e o mais dinâmico que se conhece.

A costa litoral portuguesa reflecte algum desse dinamismo, na medida em que podemos observar a interacção entre o ambiente geológico e os ecossistemas marinhos, cada vez mais moldada pela acção humana.

No âmbito da primeira unidade de Geologia do 11º ano, foi-nos proposta uma aula de campo pelo Litoral Norte do nosso país. Desde de o primeiro momento que a ideia nos agradou! Como estávamos perto do teste intermédio não fizemos uma preparação exaustiva desta visita, contudo sabíamos, por informações dadas pelo professor, o percurso que faríamos bem como o que iríamos analisar. Tratou-se, portanto, de um roteiro por zonas escolhidas pelo professor de acordo com o interesse que tinham e com a utilidade que nos dariam para compreender as matérias leccionadas e que viríamos a leccionar.

Durante as aulas que tivemos antes desta saída de campo falamos da Ocupação Antrópica ao nível do litoral, zonas de vertente e redes hidrográficas. Foram esses os tópicos que orientaram a nossa visita, da qual apresentei o relatório.


Sendo a visita de estudo algo que serviria de rampa de lançamento para a abordagem da Ocupação Antrópica, destaca-se a importância desta abordagem preliminar, leccionada em cenário real, logo facilmente absorvida pelos intervenientes.

Dos elementos abordados, destaca-se obviamente:
- As construções desordenadas sobre as linhas de costa, quer nas dunas quer em regiões muito próximas do mar, bem como as obras de engenharia cuja construção visava a protecção destas obras.
- A evolução do litoral, revelando-se na diminuição significativa da extensão dos areais num curto espaço de tempo.

Em jeito de conclusão dir-se-á que os objectivos propostos foram amplamente cumpridos, deixando-se uma menagem, em jeito de encorajamento, para que mais iniciativas do género sejam uma realidade.